Criar um Site Grátis Fantástico
BAÚ DO AMOR
BAÚ DO AMOR

BAÚ DO AMOR

(Sócrates Di Lima)

  

Guardo-me das tristezas,

Protejo-me das ilusões,

Revejo minhas destrezas,

Fujo das desilusões.

 

Abro o baú do meu coração,

Acomodo bem no fundo minhas dores,

Da saudade eu não abro mão,

Mas, deixo-a entre as flores.

 

Doces e intrépidos amores,

Pelo tempo separados,

Prazeres multicolores,

Ali, também guardados.

 

E no baú da minha vida,

Guardo minha própria felicidade,

Construída com muita lida,

Mas hoje, só saudade.

 

Um amor insano,

Tirano,

Profano,

Humano.

 

Este amor que me fez viver,

Para tê-lo, levei anos de procura,

E quase me vi enlouquecer,

Quando veio a ruptura.

 

E ele se foi silencioso,

Talvez, como chegou,

Sorrateiro  e melindroso,

Tudo levou.

 

Poderia estar triste e enlouquecido,

Mas, não posso a esse luxo me dar,

Troco minha tristeza pela alegria de ter vivido,

Um amor insano, mas que só a mim Deus poderia dar.

 

E  as palavras silenciaram,

Vozes emudeceram,

As poesias se calaram,

Ouvidos ensurdeceram.

 

Então, o que restou senão a vontade,

De apenas manter as lembranças no coração,

Deixar rondar apenas a saudade,

E tudo o mais guardar no baú da minha razão.


Rating: 3.0/5 (130 votos)




ONLINE
5





Partilhe esta Página

HOMENAGENS PÓSTUMAS

" In memoriam"

 

    

 

 

 

 

Quero homenagear meus pais Sr. Honorato Ferreira Lima

e Diomàlia Maria de Araújo Lima

que, por passamento, não conheceram as palavras

deste poeta.

                                                                           

  

 

 

 

 

 

 

Também quero homenagear o Comendador Sr. Sebastião e Sra.   

Ângela Inocêncio Pereira,(Itajubá-MG), genitores de uma encantada poeta,

que de igual forma, também não conheceram o dom poético de sua filha querida.

Eximia poestisa que sempre será inspiração para o meu coração cancioneiro.