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ARDÊNCIA
ARDÊNCIA

ARDÊNCIA
(Sócrates Di Lima)
 
Ardem minhas pálpebras cansadas,
A insônia minha noite rondou,
Seguiam no relógio as horas compassadas,
O dia se abriu e nada passou.
 
Lembranças do corpo em ardência,
Que a noite devorou,
Sugou minha resistência,
No sonho que não passou.
 
A cama larga em lençóis amarrotados,
Travesseiros desencontrados,
O corpo em pigmentos suados,
Na loucura dos corpos entrelaçados.
 
Arde a alma em saudade,
Arde o corpo em abstinência,
Arde a louca vontade,
Em não ter acordado dessa regência.
 
Agora que vejo o dia alto,
O sol do meio dia,
Lembranças de uma noite de sobre salto,
Nela eu via, na ardência um corpo que a libido consumia.

 

 

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HOMENAGENS PÓSTUMAS

" In memoriam"

 

    

 

 

 

 

Quero homenagear meus pais Sr. Honorato Ferreira Lima

e Diomàlia Maria de Araújo Lima

que, por passamento, não conheceram as palavras

deste poeta.

                                                                           

  

 

 

 

 

 

 

Também quero homenagear o Comendador Sr. Sebastião e Sra.   

Ângela Inocêncio Pereira,(Itajubá-MG), genitores de uma encantada poeta,

que de igual forma, também não conheceram o dom poético de sua filha querida.

Eximia poestisa que sempre será inspiração para o meu coração cancioneiro.