FIM DE TARDE
FIM DE TARDE

 

 

FIM DE TARDE
(Sócrates Di Lima)
 
O dia quase termina,
A noite principia,
O tempo dobra a esquina,
E a hora do pensar anuncia.
 
Ouço gorjeios de passarinhos,
Revoada no anoitecer,
Parecem vizinhos,
Tudo pode acontecer.
 
Eu olho o além distante,
Meu coração em paz,
Sinto apenas o peito ofegante,
Uma saudade que jaz.
 
Meu coração já esta acostumado,
Uma saudade a mais não me arrebata,
Este coração estava mal acostumado,
A ficar triste e sentindo certa falta.
 
Não que ainda não sinta,
Nem se faz de rogado,
Mesmo que a alma minta,
O coração sabe do seu resultado.

E tudo importa,
Até o cheiro do perfume do vestuário,
Que alucina e traz de volta,
Na mente cada um cenário.

Volvo os olhos para o horizonte,
A noite vai se alongando,
Como se água jorrando da fonte,
Um leve sorriso vai se agigantando.

Então, fecho a janela da minha ansiedade,
E abro as portas das minhas lembranças,
Escancaro as cortinas da minha saudade,
E sigo os passos da minha poesia como se fosse uma dança.

Finalmente a noite chegou,
Trouxe uma pintura que e uma poesia,
Trouxe também a brisa que me acariciou,
E a Lua para me fazer companhia.

 

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HOMENAGENS PÓSTUMAS

" In memoriam"

 

    

 

 

 

 

Quero homenagear meus pais Sr. Honorato Ferreira Lima

e Diomàlia Maria de Araújo Lima

que, por passamento, não conheceram as palavras

deste poeta.

                                                                           

  

 

 

 

 

 

 

Também quero homenagear o Comendador Sr. Sebastião e Sra.   

Ângela Inocêncio Pereira,(Itajubá-MG), genitores de uma encantada poeta,

que de igual forma, também não conheceram o dom poético de sua filha querida.

Eximia poestisa que sempre será inspiração para o meu coração cancioneiro.