PALAVRAS E ECOS
(Sócrates Di Lima)
 
 
Quando ditas palavras de amor,
Não são ecos perdidos.,
São respostas em ecos com fervor,
Que o coração se faz sentidos.
 
As palavras são testemunhas vivas,
Das vontades que o coração grita.,
São palavras pequenas com emoções ativas,
Que em poesia este coração habita.
 
Minhas palavras têm ecos,
São palavras ditas com sutil paixão.,
Que não se perdem nos becos,
Mas, se espalham no coração.
 
E quando digo que te amo,
Milhares de letras são envolvidas,
Mas poucas formam a palavra que eu chamo,
Que é Basilissa, minhas plenitudes queridas.
 
E quando minhas palavras se soltam do dicionário,
Para formarem minha fonte de amor.,
Meu desejo deixa de ser imaginário,
E se torna um mundo para este sonhador.
 
Minhas e tuas palavras escritas,
Trazidas para o mundo da realidade.,
São palavras e vontades ditas,
Que traduzem na falta um do outro e também na saudade.
 
Ah! Quando abro os olhos para minha lida,
Meu primeiro ato é minha oração.,
Nela, Basilissa é a minha doce vida,
Que faz pulsar frenético o meu coração.
 
Posso então cantar nos seus ouvidos de minha amada,
As canções de amor que minha voz se atreve.,
No silêncio da noite que não dorme a madrugada, 
Acordado mantém o amor que nos serve.
 
Minhas palavras são os ecos dela,
Que respondem nas mudas poesias e minha alma grita.,
A vontade insana de estar com ela,
Essa menina, que noite e dia, minha saudade agita.