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INSANIDEZ DE CORPOS
INSANIDEZ DE CORPOS

INSANIDEZ DE CORPOS
(Sócrates Di Lima)

No corpo em esguio,
O belo sem desafio,
Flor de pele, desejo no cio,
Nas mãos, o fio do pavio.

E quando a cútis se rebela,
no arrepio do desejo,
O apelo do corpo nivela,
Ao apelo da libido em lampejo.

E queima os desejos nos lábios quentes,
Os olhos a vontade explicita,
Mãos atrevidas e indecente,
Aos olhos vagos que não acredita.

É a insanidez,
A loucura transcendental,
Que faz selvagem a nudez,
Algo acima do normal.

E quando os corpos se encontram,
Nuvens como travesseiros em pluma,
Socorrem os corpos em posições que não se controlam,
Se lançam sob lençóis nas garras do puma.

Ah! Quando os corpos desnudados se revezam,
Provocam a beleza da sensatez,
Que transmudada se laçam e se extravasam,
Na santa ritual da insanidez.

Escrito e registrado em 02/02/2011

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HOMENAGENS PÓSTUMAS

" In memoriam"

 

    

 

 

 

 

Quero homenagear meus pais Sr. Honorato Ferreira Lima

e Diomàlia Maria de Araújo Lima

que, por passamento, não conheceram as palavras

deste poeta.

                                                                           

  

 

 

 

 

 

 

Também quero homenagear o Comendador Sr. Sebastião e Sra.   

Ângela Inocêncio Pereira,(Itajubá-MG), genitores de uma encantada poeta,

que de igual forma, também não conheceram o dom poético de sua filha querida.

Eximia poestisa que sempre será inspiração para o meu coração cancioneiro.